Para todos os que eram garotos, ou já mais maduros, na década de 60 e amavam os Beatles, e para todos os que vieram depois mas também apreciam o som do genial quarteto de Liverpool seguem abaixo alguns links, como presente deste domingo, Dia dos Pais (êta invenção boa do comércio!).
Alguns desses links remetem ao desenho animado Submarino Amarelo (Yellow Submarine), de 1968, dirigido por George Dunning e com trilha sonora dos Beatles. Outros, ao filme Help!, de 1965, dirigido por Richard Lester. E outros são clipes feitos especialmente para as músicas, como em Eleanor Rigby.
Nos vídeos, John Lennon, Paul McCartney, Ringo Starr e George Harrison, que achavam estar ainda muito longe dos 64 anos e imaginavam o que fazer quando chegassem lá (When I'm Sixty-Four), aparecem na flor dos seus vinte e poucos. Em alguns, surgem ao lado das mulheres de sua vida, Paul com Linda, John com Yoko. Lamentavam a violência do mundo (A Day in the Life), diziam que tudo o que você precisa é amor (All You Need is Love). Mas o próprio John tombou vítima da insânia, em frente ao Central Park, em Nova York, na noite fria de 8 de dezembro de 1980. Os tiros foram disparados por um jovem fã, Mark David Chapman, o revólver numa mão e noutra um exemplar de O Apanhador no Campo de Centeio (The Catcher in the Rye), de J. D. Salinger, com seu atormentado rapaz como personagem central. John tinha 40 anos, completados em 9 de outubro daquele ano.
Também seu companheiro de banda George Harrison, autor isolado de uma das mais belas canções já compostas em qualquer época e em qualquer parte do mundo, Something, não chegou aos 64. Morreu em 29 de novembro de 2001, aos 58 (nasceu em 24 de fevereiro de 1943). Os outros dois, Paul e Ringo, continuam vivos e na ativa, na idade da canção ou um pouco mais. Paul, nascido em 18 de junho de 1942, está exatamente com 64 anos, aliás a mesma idade de Caetano Veloso. E Ringo, nascido em 7 de julho de 1940, já tem 66.
Grandes escritores, disse alguém, revelam uma profunda comiseração pela miséria humana. Pode-se dizer o mesmo dos Beatles, do seu amor pela humanidade apesar de tudo, em especial pelos mais humildes, como revelaram em obras-primas como She's Leaving Home e Eleanor Rigby. Para tristeza deles, e nossa, o mundo não melhorou dos anos 60 para cá. Ao contrário, até piorou, com um terrorismo que faz o marketing da loucura no seu ilimitado desprezo pela vida.
Mas deixemos de lado esse mundo sombrio de hoje para ouvir de novo os Beatles, clicando nos títulos abaixo. Este blog deve a coleta deles a Alberto Lyra, titular do extraordinário site Letteri Café, dedicado a assuntos de cultura.
A Day in the Life
Help!
All You Need is Love
Penny Lane
Something
Eleanor Rigby
When I'm Sixty-Four
domingo, 13 de agosto de 2006
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