terça-feira, 1 de julho de 2008

Arte em papel







Bolas, móbiles e vasinho de flores feitos por Ione

Minha amiga Ione Sawao, designer gráfica da revista Auto Esporte, da Editora Globo, ajuda a manter viva a arte dos origamis, essas delicadas dobraduras em papel que se praticam no Japão desde, ao que se saiba, princípios do período Edo (1603-1867). Para quem não tem a menor habilidade manual, como eu, é incrível observar a precisão com que Ione monta suas bolas (kusudamas), móbiles e vasinhos de flores usando apenas papel.

As fotos desta nota, copiadas do blog da Ione, dão uma idéia da beleza que é seu trabalho. No começo, ela fazia seus origamis apenas como hobby. Depois, com a demanda crescente, passou a aceitar encomendas pagas, seja de amigos e conhecidos, seja do público que visita seu blog e faz os pedidos pelo endereço de e-mail ali publicado.

Nas mãos dos grandes mestres, o origami atingiu alturas inimagináveis. Um dos artistas mais conhecidos dos tempos atuais, Satoshi Kamiya, que ainda não chegou aos 30 anos, cria por exemplo dragões com escamas e tudo num papel dobrado cerca de 270 vezes. Mesmo aqui no Brasil não faltam grandes talentos. Numa mostra organizada durante os festejos do centenário da imigração japonesa, em São Paulo, havia uma escola de samba, com várias alas, em papel.

Durante seu desenvolvimento no Japão, o origami deu origem a uma variação, chamada kirigami. “Gami” é papel, e “ori”, dobrar. Já “kiri” significa cortar. Há também trabalhos inacreditáveis no kirigami, com figuras recortadas que parecem saltar da folha de papel. A foto abaixo mostra um exemplo, dos mais simples, dessa outra arte.



3 comentários:

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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